3 poemas de Carolina Faria
por Carolina Faria Elmo – Versão 2 os sábios antigos dizem nas guerras se protege o escafandro *** Campo de batalhas – Versão 3 Havia um...
por Carolina Faria Elmo – Versão 2 os sábios antigos dizem nas guerras se protege o escafandro *** Campo de batalhas – Versão 3 Havia um...
por Raquel Guimarães Das formas Posso ser o vestígio sonoro contido em uma caverna. Posso ser o silêncio que precede a expiração, a...
por Flávia Denise de Magalhães A fila para a leitura de cartas da madame Astrô parecia interminável. O novo ano se aproximava, e a menina...
por Gabriela de Andrade Pereira sob o sol o espaldar vazio da cadeira é uma elegia *** Plath suas mãos tentaram materializar os...
por Viviane Maroca salta aos olhos de quem passa o passeio de concreto da casa de tijolos vivos avizinhada a leste pelo gramado e a oeste...
por Igor Reyner Necropsia Ei, abra-te. Deito meu corpo na mesa morto, meticulosas as mãos farejam lesões, tatuagens, a cicatriz....
por Janaina de Paula Memória Gesto de partir a luz com as mãos. Das coisas retém apenas vestígios. De olhos fechados se é ainda mais...
por Maraíza Labanca Preciso dos versos como prova: estou viva ainda? Assim se comunica o prisioneiro, batendo no muro para seu vizinho...
por Julia Panadés Vestido de terra A mulher nua sobre a tumba aberta não está nua. Ela está coberta por ramos de flores brancas, sobre a...
Para Herberto Helder por Mariana Paz Ele fala da língua como se não cansasse de movê-la, bêbada entre os corpos. A língua fria entre as...
por Inês Campos o que te partiu depois do Charleston, do hotel em Casablanca das noites estendidas o que te partiu e não carregou minhas...
Como aceitar o vento por Raquel Guimarães 1) solte os cabelos; 2) abra um livro e deixe o vento escolher a página que você lerá; 3) não...
por Fernanda Xavier partido o amor a distância posta o tempo a varrer as folhas secas artefatos ouço sua voz. procurei por ela quando sua...
por Flaviad'aves Belo Horizonte, agosto de 2013. À noite o sono demora a chegar, sonho acordada com os aloendros floridos nas ruelas de...
por Mariana Paz Ela me olha assustada, cabelos embaraçados e molhados, o espelho embaça — ainda há beleza. ** Eu, hera daninha,...
por Maraíza Labanca Sismo A isso destinada, que também se chama corte que guarda grande silêncio de correspondência epistolar; segredo;...
por Carolina Valverde contaminação em meu corpo de febre inaugural onde o voo é desejo abafado por penas frouxas para que a eminência da...
por Vania Baeta Trata-se do que não tem cabimento. Trata-se, a cada ¼ de hora, do tempo fora do tempo, do amor com amor dentro, da raiva...
por Patrícia Franca 24 de julho de 2018 Epílogo E na vacilação do entreabril entreabril da vida da morte os rostos desconhecidos rostos...
para o espetáculo Classe por Maraíza Labanca O que é assombroso no teatro é que ele não mente. O que é assombroso no teatro é que ele diz...